...::: Convivência :::...

Por Thiago

Quando saímos de casa para trabalhar ou para ir na padaria comprar pão de manhã, sempre encontramos rostos conhecidos. É pela rotina que nos esbarramos. Também encontramos pessoas que frequentam os mesmos lugares que nós, seja em supermercados, restaurantes ou parques. O bairro nos oferece essa convivência. E quantos de nós podem dizer que conhecem seus vizinhos? Podemos morar cinco, dez, vinte, quatrenta anos no mesmo lugar e não saber da existência de quem mora do nosso lado.

Falar um bom dia, dar um sorriso ou mesmo nos prontificar a ajudar quando percebemos que alguém precisa tudo nos aproxima. Nisso pode surgir uma amizade. Como está nossa convivência? Ela nos é sofrida porque sempre pensamos nas frustrações, mágoas e irritações do dia-a-dia, ou ela nos é causa de prazer? Quando refletimos sobre nossos pensamentos, palavras e ações vemos que ainda precisamos melhorar muito. A convivência é inevitável. Sempre iremos nos relacionar com alguém, de uma forma ou de outra. E quando aprendemos a arte de conviver bem nos tornamos mais felizes.

A convivência é regra fundamental para trabalharmos em pró do nosso bairro. Cada pessoa é um universo que guarda vivência que nos acrescenta experiência de vida. Um vizinho pode conhecer um bom lugar para passarmos um sábado a tarde. Um vizinho pode nos ajudar naquele problema que também enfrentamos. Um vizinho é mais um que nos mune de força e coragem, ânimo e bom senso. Todos nós somos importantes para melhorar as condições de nosso bairro. Sozinhos podemos fazer transformações, mas em união isso ganha maiores proporções. Por que não expandir nossos horizontes? Não é só o vizinho que está na casa a esquerda da sua ou a direita, mas o da frente, o de outra rua, noutro quarteirão.

Para pensarmos sobre isso, deixo uma frase:

Temos pressa quando estamos com as outras pessoas. Parece-nos que utilizar tempo em simplesmente estar com os outros é desperdiçá-lo. E, assim, não aprendemos a conhecê-las verdadeiramente. E sem as conhecer não sabemos o que dizer-lhes, nem como dizer-lhes. Temos muitas conversas que parecem de surdos, tal é falta de sintonia entre quem fala e quem escuta.(Paulo Geraldo)

Tenham todos uma ótima semana!